As instituições financeiras argumentaram que a operação tinha sido realizada há anos e que já tinha sido aprovada pelo BC.
A maioria dos ministros do STJ votou com a relatora do recurso Eliana Calmon. A decisão teve como base parecer de 2001 da Advocacia-Geral da União (AGU), segundo o qual cabe exclusivamente ao BC apreciar concentrações bancárias.
Os votos vencidos foram dos ministros Castro Meira e Herman Benjamin. Eles argumentaram que Cade e BC poderiam desempenhar funções complementares, cabendo ao BC autorizar a fusão dos bancos e posteriormente ao Cade, resguardar o ambiente concorrencial do mercado.
Fonte: Andréa Ponte Souza – Seeb São Paulo