A taxa de desemprego entre as 34 nações que integram a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) se manteve em 7,6% em janeiro, após cair nos três meses anteriores, mas o número de pessoas sem emprego continuou a recuar.
Nesta quinta-feira, a OCDE informou que o número de pessoas sem vaga caiu 0,21%, para 46,2 milhões, frente a 46,3 milhões em dezembro.
A queda sustentada no número de desempregados sugere que o mercado de trabalho começou a se beneficiar da modesta recuperação econômica que afetou as economias desenvolvidas no ano passado, mas o quadro mostra que ainda levará algum tempo até a taxa de desemprego recuar aos níveis de antes da crise financeira de 2008.
A OCDE afirmou que, ainda que o número de desempregados tenha caído 3,8 milhões desde o pico, em abril de 2010, o contingente está 11,5 milhões acima de julho de 2008.
O desemprego entre os jovens subiu de 15,5% em dezembro para 15,7%. Os jovens foram particularmente atingidos pela redução no mercado de trabalho nos anos posteriores à crise financeira global, gerando o temor de uma “geração perdida”, com as perspectivas prejudicadas pela falta de experiência no trabalho.
A taxa de desemprego caiu nos EUA e no Canadá no mês de janeiro, ficou estável no Japão e subiu na Austrália e na Coreia do Sul. Também ficou estável na zona do euro, onde ela segue alta para os padrões internacionais.
Pesquisas com empresas sugerem que a queda no número de desempregados deve continuar nos próximos meses. Sondagem da Markit, com 16 mil companhias de 32 países durante o mês de fevereiro, concluiu que novas vagas foram criadas, ainda que a um ritmo mais fraco que em janeiro, com mais postos sendo abertos nos EUA, Japão, Alemanha, Reino Unido e Irlanda.
Fonte: Valor Econômico
