De fevereiro a maio, 90 mil pessoas deixaram de fazer parte da força de trabalho, enquanto o mercado fechou 204 mil vagas, fazendo o número de desempregados crescer em 115 mil, com certa estabilidade. A força de trabalho (104,112 milhões) equivale ao total de ocupados (90,887 milhões) e de desempregados (13,235 milhões).

Em relação a maio do ano passado, 663 mil pessoas ingressaram à procura de trabalho. Foram criadas 1,199 milhão de ocupações (aumento de 1,3%), reduzindo o desemprego.

Mas segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (29) pelo IBGE, nesse período nenhum desses empregos foi com carteira assinada. Em 12 meses, o emprego com carteira no setor privado caiu 1,5%: menos 483 mil. Já o emprego sem carteira cresceu 5,7%, com acréscimo de 597 mil, além de mais 568 mil (2,5%) por conta própria e mais 229 mil (5,6%) de empregadores, o que pode indicar aumento do empreendedorismo. Também cresceu o emprego no setor público, enquanto o trabalho doméstico ficou estável.

Entre os setores de atividade, apenas a administração pública cresceu de fevereiro para maio. O IBGE apurou queda em comércio/reparação de veículos, trabalho doméstico e serviços de informação, comunicação e atividades financeiras.

Já em relação a maio do ano passado, houve alta na administração pública (3,4%,mais 526 mil) e em “outros serviços” (7,4%, 323 mil), que inclui arte, cultura e manutenção de equipamentos de informática e objetos pessoais. O emprego caiu na agricultura (-2,9%, menos 254 mil) e ficou relativamente estável nas demais áreas.

Estimado em R$ 2.187, o rendimento médio ficou estável tanto em relação ao trimestre anterior como na comparação com igual período de 2017. A massa de rendimentos (R$ 193,9 bilhões) também teve estabilidade.

 

Fonte: Rede Brasil Atual