O 3º Congresso Nacional dos Empregados do Banco da Amazônia, realizado na sexta-feira e sábado, dias 1º e 2 de julho, no Hotel Beira Rio, em Belém, aprovou as questões fundamentais que nortearão a campanha nacional dos empregados da instituição em 2011. O evento contou com a participação de delegados e observadores de todo o país.

A abertura ocorreu na noite de sexta-feira. A saudação aos participantes foi feita pela presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim; pelo presidente da Fetec Centro Norte, José Avelino; pelo secretário de organização da Contraf-CUT, Miguel Pereira; e pelo presidente da AEBA, Silvio Kanner.

Após a saudação, foi a vez do diretor da Contraf-CUT fazer uma análise de conjuntura, seguida por um informe dado pelo vice-presidente do Sindicato dos Bancários do Pará e da Fetec-CN, Sérgio Trindade, sobre a CAPAF.

No sábado, o início dos trabalhos foi atrapalhado por um tumulto provocado por alguns dirigentes da AEBA e militantes do Conlutas. Depois, as atividades do 3º Congresso transcorreram normalmente, e as reivindicações dos empregados para a Campanha Nacional desse ano foram construída em três grupos de trabalho: Saúde e Condições de Trabalho; Emprego e Remuneração e PCCS

Dentro desse 3 eixos os empregados e empregadas do Banco da Amazônia definiram várias pautas de reivindicação, com destaque para:

– Lutar pelo novo PCCS, eixo central da Campanha Salarial no Banco da Amazônia

– Possibilidade de encarreramento do quadro de apoio e acesso a todas as funções;

– Piso de salário do Dieese de R$ 2.255,00;

– TC`s: Implantação do piso mínimo da categoria profissionais;

Diante do fato de que a negociação e implantação de um novo PCCS poderá levar algum tempo, ficou também aprovada:

– Possibilidade imediata do quadro de apoio ter acesso as demais funções comissionadas;

– Elevar o piso dos TB`s para o mesmo patamar dos demais Bancos Federais;

– Salários iguais para os Supervisores de Agência com os Supervisores da Matriz.

Emprego e Remuneração

– Combate a todas as formas de terceirização;

– Ampliação das contratações;

– Concurso publico regionalizado;

– Isonomia salarial entre novos e antigos funcionários;

– Tíquete refeição e alimentação com valor equivalente a um salário mínimo,

– Rever o mapa de dotação de pessoal das unidades à partir do plano de negócios.

Saúde e Condições de trabalho

– CASF: fim da contribuição extra, aumento da contrapartida paga pelo banco;

– Combate as metas e ao assédio moral;

– Mapear as condições de trabalho das unidades, diante da precariedade instalações e equipamentos;

– Proibição de transporte de valores feito por funcionários;

– Proibição de penalizações aos funcionários em agencias nos casos de diferenças e furtos no transporte de valores por empresas terceirizadas.

Em breve será divulgada a íntegra de todas as reivindicações dos empregados e empregadas do Banco da Amazônia para a Campanha Nacional 2011.

Fonte: Seeb Pará