Os bancários da agência do Banco do Brasil do Jóquei, em Teresina, no Piauí, vão cruzar os braços entre 8h às 12h, na próxima sexta-feira (7). A decisão foi tomada nesta quarta-feira (5) após reunião entre a diretoria do Sindicato dos Bancários do Piauí e um representante da Superintendência do BB.

A manifestação, segundo o presidente do Sindicato, Arimatea Passos, é para protestar contra a forma de tratamento que a direção daquele banco vem tendo para com seus empregados. “Os bancários reclamam da pressão psicológica que vêm sofrendo no ambiente de trabalho”, enfatizou.

Durante a reunião, foram debatidos assuntos referentes às condições de trabalho, bem como a Campanha Salarial Nacional deste ano que vem sendo construída pela categoria. Os dirigentes sindicais repassaram os encaminhamentos definidos no último Congresso Regional da Contraf-CUT realizado em São Paulo e que tratou justamente da definição dos principais pontos de reivindicações para mobilização de 2015.

O foco da pauta foi justamente abordar as questões que atormentam os bancários do BB, especialmente quanto à pressão psicológica sofrida por eles para o cumprimento de metas e que, muitas vezes, levam ao adoecimento dos empregados.

Arimatea Passos disse que espera uma grande mobilização da categoria na sexta-feira, uma vez que os próprios empregados decidiram pela paralisação. “Será a oportunidade de mostrarem a força e união de todos na luta por melhores condições de trabalho e cobrar mais respeito aos seus empregados por parte dos bancos”, reforça o sindicalista.

Por sua vez, o diretor José Ulisses de Oliveira fez questão de frisar que o diálogo é a melhor forma de se resolver qualquer problema. Ele criticou a forma de trabalho sob pressão e manifestou repúdio a prática de assédio moral nas agências bancárias, prática essa que vem sendo combatida constantemente pelo Sindicato dos Bancários do Piauí diante do crescente número de denúncias que chega à direção da entidade.

Já o gerente geral da agência Jóquei, Nilton Bezerra dos Santos, fez questão de ressaltar que o termo “assédio” usado pelos dirigentes sindicais é muito forte para designar a forma como age a direção daquele banco. “O que existe são pontos de insatisfação por parte de alguns empregados em relação ao comportamento da direção do banco”, disse.

Para finalizar, Arimatea Passos disse que foi positiva a reunião na agência do BB, principalmente porque foi possível observar a grande presença dos bancários e a insatisfação geral no que diz respeito a forma de tratamento com que a direção do banco vem dando aos seus empregados.

Fonte: Contraf-CUT

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