Imagine a seguinte situação: em seu local de trabalho, quando você precisa usar o banheiro, você tem um tempo estipulado de cinco minutos. Se extrapolar o tempo, além do assédio moral, você se sentirá ameaçado a perder o emprego.
O caso parece surreal, mas não é. É o que acontece na Tivit, prestadora de serviços de grandes instituições financeiras como Bradesco e Santander.
Os funcionários da terceirizada já estavam revoltados com a postura da empresa, que ignorou as reivindicações feitas. E a revolta aumenta fazendo chegar aos representantes dos trabalhadores denúncias como essa, do horário para banheiro.
A queixa foi apresentada durante ato na quinta-feira, dia 30, em frente à unidade, em São Paulo, quando foi entregue edição da Folha Bancária com reportagem sobre a Tivit. Leia aqui.
Outra denúncia é sobre o atraso no pagamento dos vales-transporte. A empresa, segundo informaram trabalhadores ao diretor da Contraf-CUT Lindiano José da Silva, paga o vale de 15 em 15 dias, mas sempre chega atrasado. "Fica difícil para os funcionários que fazem serviço de bancário, não recebem o piso da categoria bancária e ainda por cima precisam frequentemente tirar do seu bolso o que é obrigação da empresa pagar", diz o diretor.
Todas as denúncias estão sendo discutidas pelos representantes dos trabalhadores. Sindicato e Contraf-CUT tomarão todas as medidas cabíveis para proteger os funcionários.
Nova manifestação
Nesta segunda-feira, dia 3 de agosto, o Sindicato fará nova manifestação em frente a unidade Ipiranga da Tivit (Praça Alfredo Issa, Luz).
Fonte: Gisele Coutinho – Seeb São Paulo