É fundamental que o trabalhador faça sua escolha entre os 191 candidatos para eleger um representante que realmente defenda os interesses dos empregados. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e as demais entidades representativas dos trabalhadores apoiam a candidatura à reeleição da atual conselheira, Rita Serrano.
“A unidade que estamos vendo nesse momento representa a força da candidatura da Rita Serrano, o reconhecimento do trabalho que ela vem fazendo no Conselho de Administração. A campanha não vai ser fácil, porque a direção da Caixa não vai querer a reeleição da conselheira, por conta do enfrentamento que vem realizando”, ressaltou o secretário de Finanças da Contraf/CUT, Sergio Takemoto.
Eleição
O resultado do primeiro turno será divulgado no dia 22 de novembro no Portal do Empregado. Caso nenhum candidato obtenha 50% mais um dos votos, haverá segundo turno de 2 a 6 de dezembro.
A eleição será realizada pela rede do banco. O empregado deverá acessar eleicaoca.caixa, usando sua matrícula e senha.
CA Caixa
O Conselho de Administração é a principal instância decisória do banco. Define as políticas de atuação da empresa. Na Caixa, possui oito membros: o presidente do banco, seis conselheiros indicados pelo Ministério da Economia e um eleito.
Conquista histórica dos trabalhadores, como resultado da luta das entidades sindicais e associativas de todo o país, a eleição de representante dos empregados na Caixa tornou-se realidade a partir de 2013, quando ocorreu o primeiro pleito.
O papel do conselheiro eleito é representar os anseios dos trabalhadores, defender a integridade do banco e fiscalizar as ações da gestão. Podem participar do pleito empregados da Caixa que tenham formação escolar e profissional condizente com o cargo e outros critérios previstos no estatuto do banco. O eleito não pode participar das pautas que tratam das relações de trabalho.
Rita Serrano
Empregada da Caixa desde 1989, Rita Serrano participa do CA desde 2014, quando ocupou o cargo de suplente, sendo eleita titular em 2017. Mestre em Administração e graduada em Estudos Sociais e História, a atual conselheira tem longa trajetória no movimento sindical e social. Foi presidente do Sindicato dos Bancários do ABC entre 2006 e 2012, coordena desde 2015 o Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas e atualmente faz parte do Conselho Fiscal da Fenae.
“Um grande marco da nossa gestão foi ter conseguido impedir que a Caixa se tornasse S.A. (sociedade anônima) por duas vezes. A primeira por conta do Projeto de Lei 555, quando liderei, por meio do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, o processo contra a aprovação do projeto. E, em seguida, no debate da mudança estatutária da Caixa, em 2017, pois conseguimos articular uma grande frente nacional e a iniciativa foi derrotada”, relatou a conselheira.