Entre 1998 e 2003, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) realizou fiscalizações e encontrou trabalho infantil, falta de registro em carteira de trabalho, falta de água potável para trabalhadores, venda de equipamentos de proteção individual danificados, condições precárias de alojamentos, dentre outras infrações trabalhistas.
Os proprietários assinaram termo de ajustamento de conduta com o Ministério Público do Trabalho (MTP) responsabilizando-se pela adequação das condições às quais os empregados eram submetidos, mas nas três fiscalizações realizadas em 2001, 2002 e 2003, as irregularidades persistiram.
Foi ainda constatada falta de repouso semanal, trabalhadores com sintomas de intoxicação, discriminação salarial entre casados e solteiros – que tinham salários menores -, além de servidão por dívida (os trabalhadores só podiam comprar mantimentos em armazéns das fazendas, e passavam a ter dívidas maiores que os salários recebidos).
O Grupo Móvel, composto por membros do MTE, MPT e Polícia Federal resgatou 180 trabalhadores – dentre eles nove adolescentes maiores de 14 anos e um menor – em operação realizada em 2004.
Fonte: Seeb São Paulo com TST