De acordo com informações do 12ª Companhia da Polícia Militar da cidade de Zé Doca, responsável pelo policiamento na região, um cliente ficou gravemente ferido.
Contraf-CUT protesta
"Trata-se de mais um ataque a banco que deixa um banho de sangue, com um bancário morto, vários clientes baleados e feridos e diversos bancários e vigilantes traumatizados", protesta o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.
"O Bradesco tem que investir mais em segurança para proteger a vida de trabalhadores e clientes, e a polícia não pode transformar uma agência em faroeste", defende o dirigente sindical. "O bancário, o vigilante e o cliente acabam sendo vítimas da ganância dos banqueiros e do despreparo da polícia em enfrentar quadrilhas cada vez mais ousadas e aparelhadas", aponta.
Tiroteio dentro da agência
Conforme a Folha Online, o assalto ocorreu no final da manhã, quando a agência – única localizada no município – estava lotada. Armados com fuzis, o grupo anunciou o roubo. A agência foi cercada, e os criminosos trocaram tiros com policiais militares.
Ao menos um cliente do banco também ficou ferido com gravidade e teve de ser encaminhado a um hospital na região. Há informações de que mais clientes da agência ficaram feridos sem gravidade, mas o número de pessoas machucadas na ação ainda não foi confirmado.
As negociações entre os assaltantes e a polícia duraram mais de uma hora e meia, mas os clientes só foram soltos após o tiroteio. Os três assaltantes feridos também foram hospitalizados e devem ser presos após receberem alta médica.
Procurada pela reportagem, a assessoria do Bradesco informou que lamenta o ocorrido, e que os funcionários da agência receberão assistência da empresa.
Mais violência nos bancos
Na segunda-feira, dia 1º, assaltantes invadiram a agência do Banco do Brasil na cidade de Baião (a 271 km de Belém, no interior do Pará) e levaram 24 pessoas como escudos humanos e feriram duas durante a fuga.
Outra agência do Banco do Brasil foi assaltada em Mirandiba (a 480 km de Recife, no sertão de Pernambuco). De acordo com a Polícia Federal, que também foi acionada para investigar o caso devido à suspeita da presença de uma bomba no local, os assaltantes estavam fortemente armados e renderam dois vigilantes. Eles também tomaram dois clientes como reféns, que foram liberados em seguida.
Fonte: Contraf-CUT com portal Terra e Folha Online