"Aprovamos um plano de ação que passa pela participação dos sindicatos. Há ações previstas já para o segundo semestre, como um seminário sobre o sistema financeiro, a ser realizado no Chile, e contamos com a participação de todos", afirma Márcio Monzane, novo chefe mundial da UNI Finanças, que participou da reunião.
A UNI Américas Finanças também aprovou o plano de ação para o segundo semestre definido na quarta-feira, dia 27, no encerramento da 8ª Reunião do Comitê Sindical Internacional do Grupo Santander e da 6ª Reunião do Comitê Sindical Internacional do Grupo Itaú. Dentre outras atividades, serão produzidos jornais para distribuição aos trabalhadores e uma nova jornada de lutas entre os dias 21 e 25 de novembro, com mobilizações em todos os países onde esses bancos atuam.
A nova secretária regional da UNI Américas, Adriana Rosenzvaig, destacou a importância de discutir o papel do sistema financeiro e valorizou o trabalho das redes sindicais na organização internacional dos trabalhadores em busca de acordos globais.
Outro tema em pauta foi o projeto de negociação coletiva na América Latina, proposto pela Contraf-CUT. "A ideia é criar uma espécie de banco de dados com informações de todos os sindicatos do continente sobre a situação dos trabalhadores em cada país. Dados socioeconômicos, informações sobre os acordos coletivos e legislação de cada país, como jornada de trabalho, relação de emprego e outras", destaca Carlos Cordeiro, presidente da UNI Américas Finanças e da Contraf-CUT.
Durante o encontro, foi apresentado o novo diretor-regional da UNI Finanças, André Luiz Rodrigues. Ele ocupará o cargo que era ocupado antes por Monzane.
Fonte: Contraf-CUT com UNI Américas Finanças