"Recebemos várias reclamações dos bancários e vamos levar o assunto para a reunião que temos com o banco nesta sexta-feira, dia 6. Se as promoções estão suspensas, por que o Unibanco vai divulgar a avaliação de performance? Aqueles que terão conceito bom não vão ter reajuste, ou seja, essa avaliação só vai servir para aumentar ainda mais o assédio moral nas agências e departamentos do banco", comenta Carlos Miguel Damarindo, o Carlão, diretor do Sindicato e funcionário do banco.
Carlão destaca também que o Sindicato não concorda com o programa de performance, que tem critérios subjetivos de avaliação, o que deixa os funcionários nas mãos dos gestores. "Se o banco acha importante esta ferramenta, que ela tenha pelo menos critérios objetivos. Os bancários estão revoltados com esta decisão de manter a avaliação mesmo com a suspensão das promoções. O resultado da performance só vai servir para aumentar a pressão sobre os funcionários, que já estão sobrecarregados de trabalho", afirma.
Emprego – Carlão destaca que o principal objetivo do Sindicato em relação ao Unibanco, neste momento, é garantir formalmente o emprego dos bancários. O banco está em pleno processo de fusão com o Itaú e este tipo de negócio, historicamente, tem ceifado os postos de trabalho da categoria.
"Mais do que lutar pela volta das promoções, precisamos garantir um acordo formal pela manutenção dos empregos. Já apresentamos várias propostas e esperamos que o banco nos dê uma resposta positiva na reunião desta sexta-feira", finaliza Carlão.
Fonte: Fábio Jammal Makhou