Crédito: Vanor Correia
"O silêncio da Fenaban deixa claro que somente a greve quebrará a intransigência dos bancos", advertiu Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários. "Não há nenhuma razão para os banqueiros rejeitarem as demandas da categoria. Somente os cinco maiores bancos tiveram R$ 21,3 bilhões de lucro líquido no primeiro semestre. É um crescimento de 32% na média em relação ao ano passado e uma rentabilidade sobre o patrimônio de 25%, graças entre outras coisas ao aumento da produtividade dos trabalhadores."
Depois de um mês de negociações, a Fenaban apresentou na quarta-feira passada proposta de reajuste de 4,29% (a inflação dos últimos 12 meses medida pelo INPC), rejeitando as reivindicações de aumento real, valorização dos pisos salariais, melhoria na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), melhores condições de trabalho e preservação da saúde, principalmente o fim das metas abusivas e do assédio moral, além de medidas que preservem o emprego e protejam a vida.
Fonte: CNTV