Os vigilantes do Ceará entraram em greve desde o último dia 11/2 a decisão foi durante assembleia da categoria, quando reuniu os profissionais que reivindicam reajuste salarial de 9,97%, além de adicional 30% pelo risco de vida. A decisão foi unânime dos vigilantes do Ceará pela realização da greve da categoria, segundo informa o presidente do Sindvigilante, Geraldo Cunha. “O movimento grevista dos vigilantes recebe total apoio do Sindicato dos Bancários do Ceará”, afirmou o presidente do SEEB/CE, Carlos Eduardo.
“A expectativa é que a gente faça uma greve vitoriosa e conquiste o que reivindica”, destacou o presidente Geraldo Cunha. A paralisação é realizada pelos dois sindicatos que representam a categoria, o Sindvigilante e o Sindvalores. Os trabalhadores reivindicam 9,97% de reajuste salarial, além de 30% de risco de vida e vale-refeição no valor de R$10,00. Geraldo ressalta os riscos por que passam os vigilantes do Estado, que “trabalham com armas de fogo e é fundamental garantir os 30% de risco de vida”, reforça.
Os vigilantes cearenses interditaram nesta quinta-feira, dia 18/2, durante uma manifestação, a Rua Barão do Rio Branco, principal corredor bancário do Centro, chamando os companheiros vigilantes a saírem dos bancos e se juntarem aos grevistas. A Rua Alfredo Salgado, também no Centro de Fortaleza, onde fica localizado o Sindicato dos Vigilantes do Estado do Ceará, ficou interditada nos primeiros dias da greve.
Não houve acordo – O Sindicato havia apresentado uma proposta de acordo à classe patronal em outubro do ano passado, mas até agora não houve acordo com os empresários. Atualmente três projetos de lei para garantir a implantação do adicional de 30% por risco de vida para a categoria foram aprovados na Câmara Federal e estão aguardando aprovação no Senado para serem sancionados pelo presidente Lula. Mesmo antes dessa medida, todavia, alguns Estados já regularizaram a situação com a categoria através de um acordo feito entre vigilantes e empresários.
Fonte: SEEB – CE