Vitória do SEEB-PB: Justiça manda BB reintegrar funcionário

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reint_16112010_007_red4x3.jpgO Juiz da 7ª Vara do Trabalho de João Pessoa intimou o Banco do Brasil a reintegrar o funcionário Jean Paul do Nascimento Vieira, na mesma situação funcional existente na época da rescisão contratual. A vitória do Sindicato  é  resultante da Reclamação Trabalhista Nº 00609.2008.22.13.00.
 
Pela sentença, além da reintegração do empregado, o Banco também foi condenado  ao pagamento de salário e demais verbas referentes ao período em que esteve afastado do emprego, como se em efetivo esercício estivesse, inclusive, férias, 13º salário, FGTS e Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

Jean foi admitido pelo Banco do Brasil em 18/12/2000, como escriturário, na agência de Itabaiana-PB, onde trabalhou até  13/10/2003, quando foi transferido para a agência Varadouro – João Pessoa. No dia 16 de abril de 2008, foi demitido sob a alegação de justa causa. O BB acusou o funcionário de ter cometido irregularidades nos seviços de compra e venda de ações de diversas empresas, inclusive do próprio  Banco, quando o mesmo respondia pela Carteira de Ações da Agência Varadouro.

Na defesa do bancário, os advogados Renan Araújo Pereira e Derly Pereira foram categóricos na descontrução de todas as acusões  feitas pelo  Banco do Brasil contra o reclamante: alteração de endereços de acionistas, assinalamentos indevidos de acionistas não correntistas, comandos relativos a clientes falecidos, quebra de sigilo bancário, violação de segredo da empresa. Os argumentos foram acatados pela Justiça, que mandou  o Banco reintegrar o funcionário demitido injustamente.

Os diretores do Sindicato dos Bancários da Paraíba (Jurandi Pereira, Carlos Hugo e Raimundo Nonato) e o Advogado Renan Araújo Pereira  acompanhavam o reclamante na Agência Varadouro, quando o oficial de justiça entregou a intimação ao representante  do Banco do Brasil.

Exibindo com orgulho o documento judicial que lhe devolvia o emprego, Jean Paul falou  emocionado sobre a alegria daquele momento. "Eu  estou muito feliz em ver provada a minha inocência na instância judicial, uma vez que o Banco foi irredutível e não me deu ouvidos quando  tentei mostrar a minha verdade. Sofri, mas continuei digno, firme e confiante no apoio do Sindicato e na sua assessoria jurídica. Ainda bem que o processo foi muito rápido, a justiça foi feita e eu estou aqui, tranquilo e de cabeça erguida", concluiu.  

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