Crédito: Fetrafi-RS
Fetrafi-RS Mesa de abertura do evento, com presença da Contraf e da CUT

O 11º Congresso da Fetrafi-RS terminou na tarde de domingo (7), no balneário Mariluz, em Imbé, no litoral gaúcho, com a eleição da nova diretoria da entidade para o triênio 2013-2016. Os números finais totalizaram 350 participantes: 322 delegados – sendo 200 homens e 122 mulheres, cumprindo a cota mínima de 30% de um dos gêneros – e 28 observadores. “A ampla participação mostra que a categoria quer fortalecer a Federação e atuar através dela”, afirma Denise Falkenberg Correa, diretora reeleita da Fetrafi-RS.

Após dois dias de intensos debates, realizados em plenário e em grupos de trabalho, os delegados aprovaram propostas para a organização do movimento e o plano de lutas para a próxima gestão, focando temas gerais como sistema financeiro, emprego, democratização da comunicação, reforma tributária e previdência, bem como políticas permanentes (saúde, segurança bancária, jurídico, comunicação, gênero e raça, formação e aposentados). Também foram aprovadas várias moções.

Três chapas disputaram as eleições da nova direção da Fetrafi-RS. A chapa 3 – Juntos Somos Fortes, formada por militantes da CSD, Contec, Bancários em Primeiro Lugar (BPL), CTB e independentes, fez 167 votos (51,9%) e indicará 15 integrantes, sendo 4 dos 7 no colegiado executivo. Em segundo lugar ficou a chapa 2 – Articulação Bancária, com 79 votos (24,5%) e terá 7 cargos, sendo 2 no colegiado. A chapa 1 – Novo Rumo, formada por militantes do grupo Bancários podem mais, Conlutas, Psol, Intersindical e outros, fez 76 votos (23,6%), ficando com 6 membros, sendo 1 no colegiado.

Contraf e CUT prestigiam abertura

A mesa abertura foi composta por Deise Menezes da Rosa, presidenta do Sindicato dos Bancários do Litoral Norte, anfitrião do evento; Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT; Claudir Nespolo, presidente estadual da CUT; e por um representante de cada uma das seis teses inscritas ao 11º Congresso.

Claudir exaltou a contribuição histórica dos bancários para as lutas e conquistas da classe trabalhadora. Ele destacou o aniversário de 30 anos da CUT em 2013 e a responsabilidade da categoria para a construção de agendas fundamentais para o próximo período.

Uma dessas agendas, segundo o metalúrgico, é a luta pela Conferência Nacional Sobre o Sistema Financeiro. O dirigente da CUT também ressaltou a mobilização para negociar a pauta das centrais sindicais, que foi entregue durante a recente Marcha em Brasília para o governo e o Congresso Nacional e que inclui propostas como jornada de 40 horas e fim do fator previdenciário, dentre outras.

Carlos Cordeiro apontou que os bancários devem ter ousadia, esperança, mobilização e unidade. “É preciso mudar a atuação sindical para debater mais com a sociedade, ter o emprego como prioridade e reforçar a luta por plano de cargos e salários para melhorar a remuneração dos bancários”, destacou.

“Sindicalista que não leva esperança e alegria não traz trabalhador para dentro do sindicato”, alertou. “Precisamos mobilizar na campanha nacional e nas negociações por banco para avançar”, frisou. “E a unidade é fundamental, pois entidade dividida só joga água no moinho dos banqueiros”. Para ele, “com ousadia, esperança, mobilização e unidade, vamos transformar a vida do bancário”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT com Fetraf-RS e Seeb Porto Alegre

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