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Finalmente uma representação do Saúde Caixa esteve reunida com a diretoria do Sindicato dos Bancários da Paraíba, na sede da Entidade, no dia 23 de agosto. Após cinco convites, os representantes dos bancários apresentaram as demandas dos empregados da Caixa Econômica Federal, que precisam urgentemente de um atendimento médico de qualidade, inclusive do retorno da centralização dos serviços na Paraíba. O resultado da reunião foi um extenso rosário de promessas e nada de soluções práticas.
 

Os representantes da Gipes-RE – Vanessa Falcão e Luiz Henrique, novo coordenador do plano de saúde – aproveitaram a ocasião para apresentar a funcionária que fora designada para cuidar do Saúde Caixa no Estado da Paraíba. A representação sindical questionou o anunciado redimensionamento das Gipes, com o aporte de 10% na sua dotação de pessoal, bem como a informação de que  cada Estado sem Gipes contaria com dois comissionados, no mímino, para atender às demandas. 
 
Chacota
 
O presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcos Henriques criticou a decadência do Saúde Caixa, que já proporcionou um atendimento de excelente qualidade aos empregados da Caixa, mas que foi se deteriorando a partir da centralização no vizinho Estado de Pernambuco. "Hoje, devido à falta de estrutura e os baixos valores pagos pelos serviços médicos, o Saúde Caixa ganhou do mercado o status de produto de má qualidade e já virou até motivo de ‘chacotas’. Nas denúncias feitas ao Sindicato, os empregados, insistem em afirmar que tinham muito orgulho de seu Plano, mas que, infelizmente, hoje só sentem vergonha", ressaltou.
 
A diretora do SEEB-PB e empregada da Caixa, Natasha Braynner, enfatizou que a situação do atendimento médico aos bancários da instituição financeira atingiu um nível inaceitável. "A escassez de credenciados atinge todo o Estado, onde não se tem mais acesso a um atendimento digno, com bons profissionais, além da indisponibilidade de determinadas especialidades na rede".
 
E aproveitou para alfinetar a Gipes-RE, que alardeou aos quatro cantos que disponibilizou Pilates, com finalidade terapêutica. "Quando os empregados da Caixa procuram as clínicas, ficam frustrados. E quando ligam para a centralizadora a frustração aumenta, pois só conseguem ouvir mesmo aquela música do banco que (des)acredita nas pessoas. E isso é um absurdo", desabafou.
 
Natasha lembrou que "os colegas de trabalho anseiam pela volta de uma unidade de saúde autônoma na Paraíba, com estrutura capaz de gerir as demandas locais, proporcionar melhor qualidade no atenidmento, acompanhamento e manutenção do Plano". 
 
E, finalmente, alertou para a possiblidade de os empregados da Caixa perderem irreversivelmente os melhores profissionais de saúde, "caso nada seja feito para retornar o Saúde Caixa ao padrão satisfatório já vivenciado em um passado não muito distante". 
 
O presidente Marcos Henriques chamou a  atenção para a necessidade de se mobilizar os bancários da Caixa, que tem de dar uma resposta contundente à falta de soluções para o restabelecimento do padrão do Saúde Caixa. E adiantou que a diretoria do Sindicato vai continuar recebendo as denúncias dos empregados e acionando a Agência Nacional de Saúde (ANS) e o Ministério Público do Estado da Paraíba, na busca de soluções para os problemas apontados.
 
"É inadmissível que a Caixa Econômica Federal, uma das empresas mais bem sucedidas do mundo, que vem bantendo sucessivos recordes de lucro todos os anos, relegue a um plano secundário a saúde desses bravos companheiros que contribuem com o crescimento da instituição financeira pública", concluiu Marcos Henriques.
 
 
 
 
 
 

 

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