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Eis o depoimento corajoso da companheira Margarete, na manhã desta quarta-feira, 19, em frente à superintendência do Banco do Brasil, no Rio Grande do Sul:
 
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“Sou funcionária do Banco do Brasil há muitos anos. Muitos dos colegas que aqui estão me conhecem. Sempre cumpri minha função de funcionária pública, que é cuidar bem do nosso cliente e do banco público. Mas chegou uma hora que a minha dedicação começou a comprometer a minha saúde. A dedicação que eu tinha ao meu trabalho e que era exigida passou a ser maior do que aquilo que eu podia oferecer. Então comecei a tomar antidepressivos e remédio para dormir. E, mesmo tomando remédio para dormir, eu acordava no meio da noite, preocupada e pensando: ‘Não consegui fazer aquilo para aquele cliente’. Penso que esta greve é o momento de lutarmos pela nossa saúde. Inclusive, botei isto na minha carta de descomissionamento: ‘Essa situação não está me agradando. Vou cuidar da minha saúde’. Claro que a gente tem a família, os filhos e precisa do salário para viver, mas também tem a saúde. O dinheiro é muito importante sim, mas a saúde é mais. Pensem nisso. Agora é a hora de lutar por isso. É hora de lutar pela nossa saúde.”

 

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