Crédito: Seeb RJ
Seeb RJ A greve dos bancários na cidade do Rio de Janeiro continuou a crescer hoje (20). A avaliação da categoria e do Sindicato é de que é preciso aumentar a pressão para que a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresente uma proposta que atenda à categoria na retomada das negociações, também hoje, após 15 dias de iniciada a paralisação. O número de agências paradas permanece o mesmo que na véspera, 479 unidades.

Aumentou o número de prédios parados com a paralisação do call center da Caixa Econômica Federal, uma grande unidade em São Cristóvão, com cerca de 1.700 empregados. Já estavam parados bancários de dois prédios do Banco do Brasil, dois do Santander, o da Caixa da Almirante Barroso, o do Itaú Cancela e dois do Bradesco. Com isto já chega a 14.210 bancários parados na capital fluminense.

Confira as reivindicações dos bancários
Reajuste salarial de 16% (reposição, mais 5,7% de aumento real), PLR de 3 salários mais R$7.246,82, piso de R$3.299,66. Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá de R$788,00 ao mês. Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral. Fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.

Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários, auxílio-educação para graduação e pós; prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários. Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

Fonte: Seeb RJ