Crédito: Júlio César Costa
Júlio César Costa
A agência Bonfim do Itaú em Campinas amanheceu paralisada nesta terça-feira, dia 7. Coordenada pelo Sindicato dos Bancários de Campinas e Região, a paralisação foi um protesto contra as demissões e contra o assédio dos gestores, que usam a política de cortes de vagas do banco como ameaça, instrumento para intensificar ainda mais a cobrança por metas abusivas. Em janeiro último, por exemplo, foram quatro demissões.

Apesar de bater novamente o recorde de lucro – R$ 14,6 bilhões em 2011, divulgado hoje; aumento de 9,7% sobre 2010 e rentabilidade sobre o patrimônio líquido de 22,3% – o Itaú demitiu 139 funcionários no ano passado na base do Sindicato; em 2010, foram 100 demissões. Em janeiro deste ano já foram dispensados 32 bancários e nesses primeiros dias de fevereiro foram cortados cinco postos de trabalho.

"A luta contra as demissões e o assédio moral começa pela agência Bonfim porque seus gestores transformaram os cortes num instrumenhto de pressão. Sem falar que ao demitir tripudiam sobre os funcionários, alegam falta de perfil, desmotivação. E, como se não bastasse as demissões, transferem funcionários a bel prazer; em 2011, foram cinco", frisa o presidente do Sindicato, Jeferson Boava. Segundo ele, o combate às demissões e a luta por melhores condições de trabalho não param na agência Bonfim.

Reunião da COE e negociação

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reúne nesta sexta-feira, dia 10, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo. Na pauta, a luta pelo emprego. No mesmo dia, às 15h, haverá negociação com o banco.

Fonte: Jairo Gimenez – Seeb Campinas

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