Crédito: Seeb Porto Alegre
Seeb Porto Alegre Os bancários do Banco do Brasil entram no 13º dia de sua greve nacional e a ampliação do movimento é visível: o número de funcionários e agências paradas cresce desde o primeiro dia de paralisação. Nesta terça-feira, dia 6, mais quatro agências do BB em Porto Alegre aderiram à greve: Voluntários da Pátria (foto), Júlio de Castilhos, Bairro Floresta e Majestic.

Àqueles e àquelas que ainda não aderiram, o Sindicato pede que reflitam e participem das assembleias de avaliação. Para Flávio Pastoriz, diretor do SindBancários e funcionário do BB, a luta é coletiva e os resultados dependem do tamanho da mobilização: "Somente mostrando nossa força aos banqueiros é que conquistaremos os avanços que estamos pleiteando", diz ele.

Após várias rodadas de negociação na mesa específica, a direção do BB não apresentou propostas relevantes à categoria. Embora tenha recuperado a liderança no mercado e obtido um lucro líquido de mais de R$ 4 bilhões no primeiro semestre de 2009, reivindicações como novo PCCS (plano de carreira, cargos e salários), plano odontológico e melhoria das condições de trabalho não tiveram avanços.

"Portanto, não basta estar disposto ao diálogo, é preciso que o banco, de fato, apresente respostas objetivas e transparentes às demandas dos trabalhadores", completa Pastoriz. "Depende apenas do banco para que esta greve termine. Queremos uma nova proposta completa", diz Ronaldo Zeni, diretor de Formação do Sindbancários e funcionário do BB.

Ao mesmo tempo, o Comando Nacional dos Bancários aguarda a retomada das negociações com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), que foram interrompidas na sexta-feira, dia 2, sem que os banqueiros apresentassem uma proposta satisfatória ao movimento de greve e sem definir nova data para prosseguir com as negociações.

Fonte: Seeb Porto Alegre

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