Crédito: Zero Hora
Zero Hora Acabou a tentativa de assalto com sequestro e reféns na tarde desta quinta-feira (9) em agência do Bradesco na Avenida da Azenha, em Porto Alegre. A partir das 18h30, os três criminosos iniciaram a soltura dos reféns, dos quais 17 eram funcionários, além de vários clientes do banco. Ninguém foi ferido durante a ação que durou quatro horas. O cárcere começou às 16h15, quando houve o ataque à agência.

A ação criminosa foi acompanhada pelo Sindicato dos Bancários de Porto Alegre. Segundo o diretor do jurídico do SindBancários, Lúcio Paz, "verificamos a necessidade cada vez maior de mais investimentos do Bradesco para prevenir assaltos, ao contrário da retirada de portas giratórias em cidades que não possuem leis municipais, o que só agravaria a insegurança e o risco a que estão submetidos trabalhadores e clientes". A lei da capital gaúcha foi pioneira em todo país e tem sido fundamental para combater assaltos.

A primeira refém libertada foi a gerente do banco, às 18h30. Ela contou que os bandidos estavam fortemente armados e atearam fogo às câmeras de segurança. O sequestro foi acompanhado pelo marido dela.

A partir das 19h50, os reféns foram sendo libertadas em duplas, até que todos foram soltos. Apenas os homens foram revistados, para garantir que nenhum bandido saísse disfarçado entre os reféns.

Às 20h, seis homens foram libertados pelos criminosos. Desses, dois saíram algemados e foram levados para uma viatura policial. Mais tarde, às 20h15, três homens saíram da agência e um deles foi revistado e preso.

Os três criminosos foram identificados, todos com passagem pela polícia por roubo e homicídio e moradores da Vila Cefer, no bairro Jardim Carvalho. Eles chegaram ao local num Escort cinza para assaltarem a agência.

Outros três bandidos teriam conseguido fugir após a chegada da polícia. Na ação, a Avenida da Azenha e a Rua Florianópolis, nos fundos da agência, sofreram bloqueios para evitar a fuga dos assaltantes.

A interdição provocou engarrafamento nas principais avenidas da Capital, como Ipiranga, Erico Veríssimo e João Pessoa, especialmente de pessoas que se dirigiam ao jogo Inter x Juan Aurich, no Beira-Rio, pela fase de grupos da Libertadores da América.

Fonte: Contraf-CUT com Zero Hora

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