Após solicitação da Contraf-CUT, em conjunto com outras entidades sindicais e Afubesp, foi marcada a reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) do Santander. A carta foi enviada na terça-feira, dia 20, e a negociação foi agendada para a próxima quinta-feira, dia 29, em horário e local ainda a ser definido, em São Paulo.

A pauta com 23 pontos foi encaminhada pelas entidades nesta sexta-feira, dia 23. Trata-se da retomada do processo de negociação com o banco espanhol após a assinatura do acordo aditivo à convenção coletiva, no dia 16 de março.

> Clique aqui para ler a íntegra da pauta da reunião do CRT.

"Queremos discutir vários temas importantes, como a manutenção dos empregos diante do processo de fusão em andamento, buscando a realocação dos funcionários atingidos para os centros administrativos e a rede de agências, onde continua existindo carência de pessoal", destaca o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

"Vamos retomar as pendências em relação à previdência complementar, como a manutenção do patrocínio do HolandaPrevi, Samprev e Bandeprev e a instalação do processo eleitoral dos representantes dos participantes no HolandaPrevi e Samprev", enfatiza o dirigente sindical.

Problemas no RH e condições de trabalho

"Recebemos denúncias de que o banco está adotando medidas sobre as quais queremos esclarecimentos. Há informações de transferência de bancários para uma empresa tercerizada chamada Geoban, o que consideramos inadmissível", salienta o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Marcelo Sá.

Os representantes dos trabalhadores também querem debater no CRT procedimentos de RH visando a melhoria do atendimento aos bancários. "Estamos, por exemplo, sugerindo um canal de dúvidas com prazo para resposta de forma a agilizar esse contato", explica Marcelo.

As condições de trabalho nas agências também estão entre os pontos a serem tratados com o banco. "Chegam constantemente ao Sindicato denúncias de falta de funcionários e cobrança excessiva de metas, o que adoece dos trabalhadores", relata Marcelo. "Temos propostas para mudar esse quadro, como a realocação e/ou contratação de funcionários, assim como o fim das metas individuais e para os caixas", diz Marcelo.

"Esperamos que o CRT 2010 avance em questões importantes para os bancários,", conclui o dirigente sindical.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

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