Divulgado na tarde de ontem, o balanço financeiro consolidado mostra que tais resultados vêm respaldado no aumento de 6,7% nas operações de crédito no terceiro trimestre, e de 59%, nos últimos 12 meses. E ainda, na melhoria do Índice de Eficiência, que alcança agora patamar em torno de 34,7%, com redução de três pontos percentuais, em relação aos 37,7%, anotados em setembro de 2009.
Quanto menor, melhor, o Índice de Eficiência é resultante da soma das despesas de pessoal, administrativas e tributárias, dividida pelo somatório do resultado da intermediação financeira, das receitas de prestação de serviços e das rendas geradas pelas tarifas bancárias.
Outro fator que garante a boa rentabilidade e liquidez da instituição está na política conservadora do banco, de pulverização dos riscos dos devedores; apoiada em carteiras enxutas, de prazos curtos, "o que assegura condições privilegiadas de monitoramento dos riscos", aponta o relatório financeiro.
As operações de crédito foram ancoradas em R$ 11,7 bilhões, dos quais R$ 8,33 bilhões foram captados no mercado doméstico e R$ 3,38 bilhões, no internacional. Do valor total emprestado, R$5,67 bilhões, ou 46,4%, foram destinados ao setor industrial , R$ 3,99 bilhões, ou 32,7%, ao setor de serviços e R$ 1,56 bilhão, 12,8%, no comércio.
O segmento de pessoa física foi contemplado com R$ 419 milhões. Geograficamente, as operações estão distribuídas 46,9% no Sudeste, 21% no Nordeste e 30%, no Centro-Sul.
Fonte: Diário do Nordeste