Crédito: Seeb Piauí
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Reunião entre Contraf-CUT e sindicatos com BNB ocorreu em Teresina

Em reunião com a Contraf-CUT e vários sindicatos do Nordeste, realizada na manhã desta sexta-feira 9, em Teresina, o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) agendou para o próximo dia 20 a apresentação da Proposta de Ações Administrativas (PAA) para resolver o problema dos funcionários envolvidos no processo de reestruturação que tanto aflige os bancários.

Estiveram presentes na reunião o vice-presidente da Contraf-CUT, Carlos de Sousa, o presidente do Sindicato do Piauí, Arimatea Passos, e representantes dos sindicatos da Paraíba, Alagoas, Pernambuco, Maranhão e Ceará, bem como o superintendente de Desenvolvimento Humano do BNB, José Alan Teixeira Rocha, e Cançado Thomé, Superintendente de Crédito do BNB.

Foi a oportunidade de discutir pendências relacionadas aos funcionários não alocados, bem como aqueles que perderam ou podem perder comissões com a implementação do processo de reestruturação. Inicialmente, cada sindicalista relatou a realidade de suas respectivas cidades e como o problema está sendo solucionado.

Carlos de Sousa falou que, “por mais que se acomodem neste primeiro momento os funcionários, eles vão querer saber onde vão ficar definitivamente e como vão pagar suas contas”, diz, questionando os locais de lotação e como ficarão seus salários.

Alan Rocha deixou claro que a prioridade do BNB é rever a questão dos não-comissionados com relação às centrais. Quanto a isso, ele adiantou sobre o PAA, que ainda não foi aprovado, mas que vai solucionar o problema dos bancários que perderam comissões nas centrais. “Vamos estabelecer um prazo até o dia 20 de agosto”.

No caso específico do Piauí, há pendências no caso de nove funcionários não-alocados e sete – que estão no excesso – que estão sem comissão e que vão ser alocados nas centrais com a aprovação do PAA.

O superintendente explicou que, dos nove, um já foi alocado nos quadros do banco, restando agora oito funcionários. “Vamos fazer uma avaliação da estrutura das agências do BNB, sendo três em Teresina e um em Timon, para ver como resolver essa questão”, disse.

Como o prazo para reestruturação foi estabelecido em 120 dias, e já se passou a metade, Carlos de Sousa acredita que esse dimensionamento das agências do BNB vai demandar tempo, sendo o prazo da reestruturação insuficiente para buscar soluções. “Temos ainda cinco pessoas com problemas de remuneração para serem discutidos”, lembra.

“O BNB está trabalhando com o objetivo positivo de manter as remunerações”, justificou Alan Rocha, reafirmando o interesse do banco de avançar nas negociações no sentido de promover melhores condições dentro do BNB.

Carlos de Sousa sinalizou para os dias 16 e 23 de agosto como possíveis datas para uma rodada de negociação, onde se pretende discutir sobre saúde e condições de trabalho. “Vamos iniciar o processo de diálogo com o BNB”, enfatiza.

Por sua vez, Arimatea Passos elogiou a presença de todos os sindicalistas, bem como destacou a importância de manter a união e organização do movimento sindical para buscarem uma solução para o problema que atormenta os bancários do BNB atingidos pelo processo de reestruturação.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Piauí