Em julho, a cesta básica ficou mais barata para o consumidor em 16 das 17 capitais brasileiras analisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

A maior queda foi registrada no Rio de Janeiro, que viu o preço do conjunto de alimentos recuar 6,6% no mês frente a junho. Belém, por outro lado, registrou a única alta nos preços, de 0,05%, entre o sexto e o sétimo mês deste ano.

De acordo com os dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgados nesta quarta-feira (4), além do Rio, entre as cidades com as maiores quedas estão Belo Horizonte (-5,86%), Curitiba (-4,86%) e Florianópolis (-4,75%).

Valores

Segundo o levantamento, na cidade de São Paulo, a cesta fechou o sétimo mês do ano custando R$ 239,38. Na região, o conjunto de alimentos ficou 3,89% mais em conta. Apesar disso, a cesta paulistana continua a mais cara do país.

Atrás dela vem o conjunto de alimentos de Porto Alegre (R$ 237,67), Manaus (R$ 233), Vitória (R$ 222,27) e Brasília (R$ 221,17).O menor valor, por outro lado, ficou com Aracaju (R$ 181,04), seguida de perto por Fortaleza (R$ 181,73), conforme é possível verificar na tabela a seguir:

Veja o custo e a variação da cesta básica nas principais capitais:

Aracaju: R$ 181,04 (-1,70%)
Fortaleza: R$ 181,73 (-0,10%)
João Pessoa: R$ 191,17 (-1,43%)
Recife: R$ 200,83 (-3,81%)
Salvador: R$ 202,82 (-2,42%)
Natal: R$ 208,92 (-1,32%)
Rio de Janeiro: R$ 213,10 (-6,60%)
Goiânia: R$ 215,02 (-3,63%)
Belém R$ 215,32 0,05%
Curitiba R$ 216,11 -4,86%
Belo Horizonte R$ 217,97 -5,86%
Brasília R$ 221,17 -4,00%
Florianópolis R$ 221,42 -4,75%
Vitória R$ 222,27 -3,83%
Manaus R$ 233,00 -1,51%
Porto Alegre: R$ 237,67 (-4,22%)
São Paulo R$ 239,38 -3,89%

Variação anual

Considerando as variações acumuladas deste ano frente ao mesmo período do ano passado, houve alta de preços em 15 regiões pesquisadas, sendo que os únicos recuos foram registrados em Brasília (-0,47%) e Rio de Janeiro (-0,12%).

Já os maiores aumentos ficaram com Recife (17,23%), Goiânia (12,63%), Natal (12,29%) e João Pessoa (12,04%).

Fonte: Valor Econômico

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