O cliente Ednaldo Padilha foi morto no dia 25 de novembro, durante um assalto, em Icoaraci, distrito de Belém, no Pará, um posto de gasolina localizado às proximidades da rua Monsenhor Azevedo. Antes de ser assassinado, o empresário sacou R$ 13.900 em uma agência bancária localizada na rua Manoel Barata, no centro do distrito. Trata-se de mais um crime de "saidinha de banco".

As imagens divulgadas pela Polícia Civil na terça-feira (13) foram registradas pelo circuito interno das câmeras de segurança do banco minutos antes de o empresário deixar o local e se encaminhar ao posto de gasolina.

As imagens revelam que a vítima foi seguida e monitorada durante todo o tempo em que permaneceu dentro da agência bancária.

Um homem de pele morena que entrou no banco logo após o empresário, por volta de 14 horas, é apontado como o responsável por seguir os passos do empresário dentro da agência e repassar as informações para dois comparsas que aguardavam do lado de fora em uma motocicleta.

Após o saque de R$ 13.900, o empresário deixou o banco e foi seguido pelos dois homens na motocicleta. A abordagem foi feita no momento em que o empresário parou o veículo no posto de gasolina para abastecer.

Padilha teria reagido ao assalto e por isso o carona da moto disparou contra ele. Os bandidos fugiram do local sem conseguir levar o dinheiro. O crime está sendo investigado pela Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio de Icoaraci, onde o assassinato está registrado.

Com a divulgação das imagens, a polícia espera obter a identificação dos acusados pelo crime. "Com a divulgação das imagens será possível o reconhecimento, por isso pedimos a colaboração de todos para que possamos efetuar as prisões. Qualquer informação sobre os acusados pode ser feita pelo Disque Denúncia 181 ou pelo número 190 do Ciop", declarou a delegada Elizete Cardoso, titular da Delegacia do Patrimônio.

Segundo ela, apesar de o roubo não ter sido concretizado, o crime é configurado como latrocínio (assalto seguido de morte). "Os bandidos não conseguiram levar o dinheiro, mas a intenção era a de praticar o roubo, por isso se configura um latrocínio. As imagens são claras e mostram toda a ação do desconhecido responsável por monitorar o empresário de dentro do banco. O homem moreno se certifica de que a vítima recebeu o dinheiro e avisa os comparsas responsáveis pela abordagem", detalhou a delegada.

Fonte: Contraf-CUT com Amazônia Jornal