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Acordo conquistado em 2012 foi firmado na entrega da pauta específica de 2013

A Contraf-CUT, a Fetec-CUT Centro Norte e o Sindicato dos Bancários do Pará assinaram nesta quinta-feira, dia 8, o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2012-2013 com o Banco da Amazônia, após quase um ano do fechamento da Campanha Nacional 2012. As entidades também entregaram a minuta de reivindicações específicas para a Campanha Nacional deste ano.

A pauta foi definida durante o 5º Congresso Nacional dos Empregados e Empregadas do banco, realizado em Belém no dia 15 de junho. A primeira rodada de negociações ocorrerá no próximo dia 19, às 15h, e continuará no dia 20. A segunda rodada será no dia 27.

> Clique aqui para ler a pauta de reivindicações.

A presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim, destacou a disposição das entidades em debater exaustivamente a pauta de reivindicações específicas dos empregados do Banco da Amazônia durante a Campanha Nacional desse ano, já que a expectativa é de avançar e garantir mais e melhores conquistas para a categoria.

“Os empregados e empregadas do Banco da Amazônia querem um novo PCCS, o fim das terceirizações e da lateralidade, a regularização do ponto eletrônico com os 15 minutos dentro da jornada, melhorias no plano de saúde e nas condições de trabalho na matriz e nas agências, por isso estaremos engajados, mobilizados e dispostos a avançar nessas e em outras conquistas durante a Campanha Nacional 2013”, ressalta Rosalina.

O secretário de organização da Contraf-CUT, Miguel Pereira, cobrou durante a reunião uma outra postura do Banco da Amazônia na mesa de negociação, sobretudo no sentido de garantir a assinatura do ACT logo após o fechamento da Campanha Nacional, conforme ocorre nos demais bancos federais.

“Não podemos aceitar que nós encerremos um processo de negociação, firmemos um acordo coletivo e deixemos para assinar este documento somente depois de um ano, pois ficam questões jurídicas em aberto que geram desconforto para ambas as partes. Esperamos que o banco tenha uma postura mais objetiva e produtiva nas mesas de negociação desse ano, e que dialogue desde já com o DEST para que o ACT seja assinado assim que a campanha encerrar. Se o BNB, BRB e outros bancos federais podem fazer isso, com certeza o Banco da Amazônia pode também”, avalia Miguel.

O vice-presidente da Fetec Centro Norte e empregado do Banco da Amazônia, Sérgio Trindade, reivindicou também que o Banco da Amazônia garanta após a Campanha Nacional a realização das mesas permanentes de negociação previstas em acordo coletivo. “As mesas permanentes são a melhor forma de avançarmos em questões pertinentes aos empregados e empregadas do Banco da Amazônia e não deixemos tudo para ser discutido e resolvido durante a Campanha Nacional”, afirma Sérgio.

Após a reunião, o vice-presidente do Sindicato e empregado do Banco da Amazônia, Marco Aurélio Vaz, destacou que “somente através da mobilização e organização dos empregados e empregadas do Banco da Amazônia será possível avançarmos nas conquistas da categoria após essa Campanha Nacional. É hora de todos e todas nos unirmos, superar nossas diferenças e ir à luta construir nossa vitória”.

Estiveram presentes no encontro o secretário de organização da Contraf-CUT, Miguel Pereira, o vice-presidente e o diretor da Fetec-CN, Sérgio Trindade e Roosevelt Ferreira, respectivamente. A presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim, o vice-presidente, Marco Aurélio Vaz e o diretor jurídico, Cristiano Moreno.

Pelo banco participaram o diretor da DIREC, Wilson Evaristo, e os gerentes da GERHU, Edwiges Lemanski, da GERED, Leudah Gallo, da GSJUR, Daniel Solum, e da GEPRO, Francisco Moura.

Confira as principais reivindicações específicas:

> Novo PCCS;
> Fim das Terceirizações;
> Fim da Lateralidade;
> Reabertura dos planos saldados da CAPAF;
> Isonomia na jornada de trabalho de 6 horas, incluindo os 15 minutos de descanso dentro da jornada também para os admitidos após 27/12/2012;
> Transformar a área de TI em área fim;
> Reajuste do reembolso do Programa Saúde Amazônia para R$ 830,53, levando em conta os índices de reajuste da CASF referentes aos anos de 2009, 2010, 2011, 2012 e 2013;
> Equiparar os benefícios do Quadro de Apoio aos TC’s e TB’s;
> Acesso às funções comissionadas pelo pessoal do Quadro de Apoio;
> Melhoria da infraestrutura das agências;
> Pagamento dos TC’s do piso salarial da sua categoria;
> Efetivação da função comissionada após 90 dias.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Pará