Mauricio Morais/Seebsp

Os dirigentes sindicais informaram que a falha no sistema ocorre há mais de dez anos - Mauricio Morais/Seebsp

Os dirigentes sindicais informaram que a falha no sistema ocorre há mais de dez anos

 

O banco não compareceu à reunião e terá de apresentar uma série de dados no próximo encontro, em 29 de fevereiro – A Contraf-CUT participou, em conjunto com outras entidades do movimento sindical, na manhã desta quarta-feira (17), de uma reunião de mediação na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Estado de São Paulo sobre os processos disciplinares realizados pela Caixa, referentes a falhas no sistema de marcação de ponto. 

Durante o encontro, coordenado pelo superintendente regional do Trabalho e Emprego do Estado de São Paulo, Luiz Claudio Marcolino, os dirigentes sindicais informaram que a falha no sistema ocorre há mais de dez anos. A Caixa estabeleceu metas de redução de horas extras, para diminuir custos operacionais, além da constante diminuição do número de empregados e o aumento do número de agências.

Os empregados da Caixa estão sendo responsabilizados e penalizados pelas ocorrências na marcação da jornada de trabalho. O movimento sindical reivindica o fim de todos os procedimentos disciplinares internos, bem como das penas aplicadas aos empregados envolvidos nas apurações.

O banco não enviou representantes e uma nova reunião foi marcada para o dia 29 de fevereiro. Na data, a Caixa terá de informar o número de agências e de funcionários no Estado de 2012 a 2016; além do total de contas poupanças, contas correntes e operações de crédito Pessoas Física, Jurídica e habitação do período. O banco deve apresentar ainda a verba destinada ao pagamento de horas extras destes anos.

“Foi muito importante a reunião de mediação, apesar da ausência de representantes da Caixa, pois expusemos os problemas que afligem os empregados. Além disso, o banco será intimado a apresentar informações que comprovarão a falta de empregado e a consequente sobrecarga de trabalho nas unidades da empresa”, esclareceu Sérgio Hiroshi Takemoto, secretário de Finanças da Contraf-CUT.

O processo teve início no ano passado, pelo Sindicato dos Bancários de Araraquara. A Superintendência optou por trazer a mediação para São Paulo, por se tratar de um problema que afeta os funcionários de todo o Estado.

Fonte: Contraf-CUT

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *