Crédito: Jaiton Garcia
Jaiton Garcia
Sindicalistas reivindicam reajuste de 12,30%, fim da terceirização e PLR

A Contraf-CUT, federações e sindicatos entregaram nesta terça-feira, dia 16, à Fenacrefi (Federação Nacional de Instituições de Crédito, Financiamento e Investimentos), em São Paulo, a pauta de reivindicações prioritárias dos financiários para a campanha interestadual de 2013.

Os financiários reivindicam reajuste de 12,30%, composto pela reposição da inflação de 6,95% medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) entre 1º de junho de 2012 a 31 de maio de 2013, mais 5% de aumento real, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais o valor fixo de R$ 4.989,26 e o valor do salário mínimo nacional (R$ 678) para cada uma das seguintes verbas: auxílio-refeição, cesta-alimentação e auxílio-creche/babá.

Durante o encontro, dirigentes sindicais propuseram a criação de comissão paritária – composta por representantes dos financiários e das financeiras – para discutir questões relacionadas à saúde do trabalhador.

Os sindicalistas reivindicaram ainda que mais empresas façam adesão ao instrumento de combate ao assédio moral e suspenda o regime de terceirização nos setores de teleatendimento, autoatendimento, cobrança, cartão de crédito, concessão de crédito e administração dos dados cadastrais e contábeis.

“Estamos empenhados para combater as incongruências do setor financeiro. Assim como os bancários, os financiários também sofrem com assédio moral e difusão da terceirização”, afirma Ivone Silva, secretária-geral da Contraf-CUT.

Outra exigência do movimento sindical é a unificação da data- base para todos os financiários. A categoria possui data base em 1º de junho, diferentemente dos bancários, que têm o dia 1º de setembro em todo o país. A Fenacrefi representa os estados do Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Paraná.