A exposição dos bancos brasileiros no exterior teve expansão de quase US$ 5 bilhões no primeiro trimestre, de acordo com dados do Banco de Compensações Internacionais (BIS). A exposição subiu para US$ 103,3 bilhões no fim de março, ante US$ 98,4 bilhões em dezembro de 2012. O crescimento ocorreu basicamente na Europa e nos centros “offshore” (sobretudo as ilhas Cayman).

Os bancos brasileiros passaram a ter US$ 29,6 bilhões na Europa, comparados a US$ 27,7 bilhões no fim de dezembro. Nos centros “offshore”, a exposição pulou de US$ 18,3 bilhões para US$ 21,1 bilhões.

Nos Estados Unidos, a exposição brasileira continua em US$ 24,5 bilhões. Na América Latina, subiu ligeiramente para US$ 26,7 bilhões, dos quais US$ 13,24 bilhões no Chile e US$ 5,9 bilhões na Argentina.

Ainda segundo o BIS, em suas estatísticas preliminares sobre o período, o Brasil recebeu US$ 38,9 bilhões de créditos internacionais entre janeiro e março, o segundo maior volume entre as economias emergentes.

O banco dos bancos centrais mostra mais uma vez tendências divergentes no crédito para economias desenvolvidas e para emergentes no começo do ano.

Fonte: Valor Econômico / Assis Moreira

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