A Fetrafi-RS lamenta a morte dos bancários gaúchos Maicon Francisco Evaldt, funcionário do Banco do Brasil de São Borja, e Fernando Pellin, empregado da Caixa Econômica Federal de Sarandi. Eles estão entre as 232 vítimas do incêndio ocorrido na madrugada de domingo, dia 27, na Boate Kiss em Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul.

Também morreram na tragédia João Aluísio Treuliebe, filho do bancário aposentado da Caixa, João Alexander Treuliebe, e Luiz Eduardo Viega Flores, filho do funcionário ativo do BB, Paulo Roberto da Silva Flores, ambos de Santa Maria.

A Fetrafi-RS e seus sindicatos filiados, em nome dos 26 mil bancários gaúchos, apresenta suas condolências a todos os familiares das vítimas.

"Neste momento difícil para todo o povo gaúcho e brasileiro, fazemos uma corrente de solidariedade pela recuperação dos feridos que ainda estão internados, alguns em estado grave, e pelos familiares das vítimas fatais", afirma a nota da Fetrafi-RS.

"Esperamos que esta tragédia sirva de alerta para todos os responsáveis pela segurança das pessoas, seja em locais privados ou públicos, e que todas as medidas sejam tomadas para evitar que novas tragédias desse porte ocorram", aponta a entidade.

A Contraf-CUT reitera os sentimentos de dor e soliedariedade aos familiares e amigos das vítimas de Santa Maria e a todos os gaúchos e brasileiros que ficaram sensibilizados com essa tragédia e espera a apuração rigorosa das causas, bem como a adoção de medidas de segurança em todas os estabelecimentos do país para prevenir incêndios e proteger a vida das pessoas.

Entenda o caso

O incêndio na boate Kiss, no centro de Santa Maria, começou entre 2h e 3h da madrugada de domingo, 27, quando a banda Gurizada Fandangueira, uma das atrações da noite, teria usado efeitos pirotécnicos durante a apresentação. O fogo teria iniciado na espuma do isolamento acústico, no teto da casa noturna.

Sem conseguir sair do estabelecimento, que tinha apenas uma saída, 232 pessoas morreram, quase todos por asfixia em função da inalação de fumaça, e 116 estão feridos, muitos gravemente, e internados em hospitais.

Os sobreviventes dizem que seguranças pediram comando para liberar a saída, e a única porta teria sido bloqueada por alguns minutos por funcionários. O alvará do Corpo de Bombeiros estava vencido desde agosto do ano passado.

A tragédia, que teve repercussão nacional e internacional, é considerada a maior da história do Rio Grande do Sul e com o maior número de mortos nos últimos 50 anos no Brasil.

Fonte: Contraf-CUT com Fetrafi-RS

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