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Na assembleia realizada na manhã desta quarta-feira, 7 de outubro, na Câmara Municipal de Guarabira, coordenada pelo secretário-geral do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Lucius Fabiani, os bancários daquela cidade do Brejo deliberaram pela continuidade da greve por tempo indeterminado: dos 51 presentes, apenas 6 votaram contra; mas acataram a vontade da maioria.

A assembleia, que foi reivindicada ontem pelos funcionários do Banco do Brasil de Guarabira, teve um nível altíssimo de discussões, com intervenção de oito oradores que se revezaram na avaliação do movimento, denunciando a insatisfação dos bancários do brejo com os rumos tomados por conta da intransigência dos banqueiros. Nos debates, cinco bancários defenderam a continuidade da greve e três se posicionaram pelo fim do movimento. Venceu a democracia, a coerência e a disposição de luta dos bancários.

Para Lucius Fabiani, foi uma oportunidade ímpar para o Sindicato mais uma vez interagir com sua base naquela microrregião. "Há muito que não fazíamos uma assembleia assim tão produtiva fora da nossa sede. E, como os companheiros de Guarabira se queixavam de não terem participado da assembleia que deflagrou a greve por tempo indeterminado, mesmo acatando a vontade da categoria, foi muito importante proporcionarmos essa discussão democrática, que culminou com um resultado justo e que fortalece ainda mais a luta em busca das reivindicações", finalizou.

O movimento continua muito forte no Brejo, apesar da pressão constante do Bradesco e da pressão que agora está se intensificando no Banco do Brasil, por ordem do superintendente Elói Medeiros. Aliás, dizem que essa reação do superintendente é conseqüência de uns "puxões de orelha" que ele recebera da direção do banco, por conta da adesão massiva dos funcionários do BB na Paraíba, Estado onde a greve é mais forte no País.

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