A adesão dos comissionados do BB à greve não para de crescer em Florianópolis e Região. Nesta segunda-feira, 30 de setembro, mais de 105 comissionados de agência paralisaram as atividades, 40% assistentes de negócios e 60% gerência média. Além disso, na PSO, 76% dos gerentes aderiram à greve nessa segunda-feira, dia 30, fortalecendo ainda mais o movimento.

Aos colegas que ainda estão trabalhando fica o recado: não deem ouvidos a boatos do Banco. Pesquisem no sistema, telefonem para comissionados de outras dependências, não se impressionem com Boletins e torpedos nos quais ninguém mais acredita.

“Mas, gerente faz greve?!?”

As metas inalcançáveis e variáveis, o desempenho avaliado de forma totalmente subjetiva – com a GDP vinculada às metas – são combustíveis da indignação. A cobrança ostensiva e assédio moral determinaram a pauta principal: melhores condições de trabalho e saúde.

Pressionando, dessa forma desmedida e permanente, a consequência foi óbvia. Os bancários estão usando toda sua motivação, que garante os negócios de milhões de reais diários ao BB em Florianópolis, para mostrar sua capacidade de organização. Mesmo apelando aos interditos, o BB não pode garantir o funcionamento das unidades, pois a verdade é que o Banco depende dos bancários, e não o inverso.

Os comissionados estão dispostos a permanecer na greve até que venham as conquistas, portanto, adiantam: mesmo que o Banco abra as agências à força, não cederão às pressões via torpedos e ligações.

Fonte: Seeb Florianópolis