O primeiro semestre deve ser mais difícil para as negociações, principalmente pelo fato de a economia ainda estar se recuperando da desaceleração do fim do ano passado. Segundo Cid Cordeiro, analista do Dieese-PR, essa dificuldade, somada ao mercado de trabalho ainda aquecido, favorece a realização de greves – recentemente, cerca de 1,8 mil trabalhadores de transporte de valores cruzaram os braços por quase uma semana para reivindicar um aumento nominal de 13%.
Além dos vigilantes, gráficos, comerciários, motoristas de transporte urbano e funcionários municipais negociam salários na primeira metade do ano.
Para o segundo semestre, quando são realizadas as negociações de categorias de peso, como bancários, metalúrgicos e petroquímicos, a expectativa é mais otimista. "Na segunda metade do ano, a economia já estará crescendo na casa dos 4%, o que vai contribuir para as negociações fluírem mais", conclui Cid Cordeiro.
Fonte: Seeb Curitiba