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Unidade na zona leste foi paralisada para proteger bancários e clientes

A agência Interlar Aricanduva do Itaú não abriu nesta terça-feira 16. Os trabalhadores foram respeitados, mas para isso, foi necessário o Sindicato dos Bancários de São Paulo intervir, já que os funcionários trabalhavam em condições precárias, em meio a materiais de construção no local em reforma. Dirigentes sindicais flagraram a agência em funcionamento durante a entrega da Folha Bancária.

"Fechamos o local na mesma hora. O contraste maior é o local empoeirado e perigoso funcionar dentro de um shopping. Entramos em contato com o banco e a agência ficará fechada enquanto não houver solução. Nem clientes e nem bancários podem ficar expostos aos riscos dessa reforma", explicou o diretor do Sindicato, Antonio Inácio Pereira Junior.

Uma espécie de coluna de aço e madeira foi colocada em cima dos caixas para que os pedreiros pudessem trabalhar. "A sujeira acumulada fez com que um cliente passasse mal por conta de problemas respiratórios na última semana", relatou Junior. Ao lado da mesa do gerente, tapumes e mais material de construção.

Falta ar condicionado

Além dos problemas constatados pelos dirigentes sindicais, outros protestos foram feitos no local por conta da ausência de um aparelho de ar-condicionado. "Já temos um histórico de reclamações por aqui. Como o bancário e a bancária podem trabalhar de terno, elegantes, com salto, como o banco orienta, em um local que, além da reforma, nem ar condicionado tem?", questionou o dirigente sindical.

Por conta da poeira causada pela obra, nem os ventiladores estão ligados, para não espalhar ainda mais pó.

Apesar de a obra estar sendo executada fora do horário de expediente da agência, o material está todo espalhado e o local permanecerá fechado até o banco tomar providências.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo