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Nesta segunda-feira (7), a Justiça do Trabalho mandou o Santander reintegrar o funcionário Josenildo Moroges Patrício. O caixa executivo e coordenador de caixa na agência Praça 1817, havia sido injustamente demitido em meados de abril deste ano. 

No desempenho de suas atividades, o bancário foi acometido de lesões por esforços repetitivos (LER), que comprometeram o seu desempenho profissional. E, em vez de ser afastado para tratamento médico, foi sumariamente demitido; justamente no momento que mais precisava de apoio para se recuperar das lesões adquiridas no desempenho de suas funções. 

Então, procurou o Sindicato dos Bancários da Paraíba onde recebeu todo o apoio. A Entidade emitiu uma Comunicação de Acidente de trabalho (CAT) e encaminhou o trabalhador lesionado para para a perícia do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Ato contínuo, ajuizou a Ação de Reintegração, através da parceria com o escritório do Dr. Marcelo Assunção.

O processo tramitou na 4ª Vara do Trablaho de João Pessoa, onde a Juiza Mirella D´ Arc de Melo Cahu Arcoverde de Sousa acolheu o pedido, analisou as razões e decidiu pela reintegração do bancário, bem como o restabelecimento do seu plano de saúde, sob pena de multa diária de R$ Mil, em caso de descumprimento da medida judicial.

Para o advogado Marcelo Assunção, responsável pelo ajuizamento da ação de reintegração, a decisão judicial foi mais uma vitória dos trabalhadores. “Mais uma vez a Justiça foi feita em prol dos bancários, através de uma sentença que explicitou que a saúde do trabalhador é um direito amplamente protegido pelo ordenamento jurídico. E, assim, coibiu mais um absurdo cometido pelo banco espanhol”, enfatizou.

Estavam presentes ao ato de reintegração, na agência do Santander, localizada na Praça 1817: o Oficial de Justiça, Fernando Pessoa; o advogado parceiro do SEEB – PB, Marcelo Assunção; e os dirigentes sindicais Sivaldo Torres, Washington Luiz e Genário Moreira Lima.

O bancário Josenildo Moroges Patrício se disse bastante aliviado com a decisão judicial. “Ainda bem que temos um Sindicato forte e atento às manobras dos banqueiros, principalmente quando os bancários mais precisam. E uma Justiça do Trabalho que vem dando o direito a quem tem; no caso, nós, trabalhadores bancários”, concluiu.