Montante representa aumento de 24% em relação ao mesmo período de 2010 – O Banco do Brasil anunciou lucro líquido de R$ 6,290 bilhões no primeiro semestre. O resultado, divulgado nessa terça-feira 9, é 23,9% maior que o do primeiro semestre de 2010.

No segundo trimestre, o lucro líquido do BB foi de R$ 3,36 bilhões, alta de 14,5% em relação aos primeiros três meses do ano. Nos últimos 12 meses, o crescimento do banco ficou em 23,2%. Já o ganho recorrente apresentou crescimento de 10,5% no trimestre e de 38,8% nos últimos 12 meses.

“O crescimento da instituição é fruto do trabalho dos empregados e deveria se refletir nas condições de trabalho e nos salários”, afirma o diretor executivo do Sindicato Ernesto Isumi, funcionário do BB. “O que vemos, no entanto, são trabalhadores descontentes com ameaças constantes de descomissionamento, falta de mão de obra e metas abusivas”, critica.

O dirigente ressalta que com mais de R$ 6 bilhões de lucro, o banco tem todas as condições de atender às reivindicações dos trabalhadores, tanto as de remuneração quanto outras como melhoria e ampliação da Cassi e Previ e Plano de Carreiras melhor e para todos.

Crédito – A carteira de crédito do BB alcançou R$ 421,3 bilhões em junho, com crescimento de 20,2% em 12 meses. O crédito para consumidores subiu para R$ 122,6 bilhões ao final do semestre, com evolução de 21,2% em um ano.

Já o crédito imobiliário mantém a trajetória de expansão, com saldo de R$ 4,2 bilhões em junho, quase o dobro (99,5%) do registrado há 12 meses. E a carteira de crédito para as empresas apresentou crescimento de 21,4% em 12 meses, registrando saldo de R$ 191,2 bilhões, com destaque para as linhas para investimento e para capital de giro.

O que fazer com o lucro dos bancos? – O Sindicato está começando uma campanha para que os bancários digam o que fariam com o total do lucro dos bancos para melhorar a realidade do país? A ideia é que os trabalhadores entendam quanto significa esse montante astronômico e que diferença poderia fazer se tivesse melhor destino que não somente os bolsos dos banqueiros e acionistas.

Fonte: SEEB – SP / Andréa Ponte Souza

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