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Paralisação completa 35 dias e atinge Rio Grande do Sul e Santa Catarina

A greve dos funcionários do Banrisul, que completa 35 dias nesta quarta-feira (23), continua nas bases territoriais de 21 sindicatos filiados à Fetrafi-RS, além de unidades em Santa Catarina. Na rodada de negociação ocorrida na última segunda-feira (21), a direção do banco apresentou uma nova proposta aos trabalhadores.

Já na terça-feira (22), após reunião de avaliação, na sede da Fetrafi-RS, em Porto Alegre, o Comando dos Banrisulenses entregou ofício aos negociadores do Banrisul salientando que a proposta apresentada era insuficiente. No documento, o Comando elencou questões cruciais a serem negociadas para o encerramento da greve, mas o Banrisul se limitou a mudar apenas os critérios de compensação dos dias parados, propondo a regra da Fenaban, mas estendendo o prazo até 31 de dezembro.

Os sindicatos filiados à Federação fizeram assembleias específicas dos banrisulenses no fim da tarde de terça-feira e na manhã desta quarta-feira, sendo que a maioria rejeitou a proposta do banco e manteve a greve, até que haja avanços significativos nas negociações.

A assembleia de Porto Alegre, realizada na terça-feira, no salão da Igreja da Pompeia, rejeitou por unanimidade a proposta do Banrisul. Após a reunião, os grevistas saíram em caminhada pelas ruas do centro da Capital, até a Direção-Geral (DG) do banco, na Rua Caldas Júnior. O objetivo da manifestação foi dizer à direção do Banrisul que a proposta foi insuficiente e que a greve irá continuar.

Assembleias

Veja as bases sindicais que rejeitaram a proposta do Banrisul nas assembleias, de acordo com as informações repassadas pelos sindicatos filiados à Fetrafi-RS:

RS: Camaquã; Caxias do Sul; Erechim; Guaporé; Horizontina; Ijuí; Litoral Norte; Novo Hamburgo; Passo Fundo; Pelotas; Porto Alegre; Rio Grande; Santa Maria; Santana do Livramento; Santiago; Santo Ângelo; São Leopoldo; Uruguaiana; Vacaria; Vale do Caí e Vale do Paranhana;

SC: Florianópolis; Blumenau; Concórdia; Balneário Camboriú; Joinville; Caçador; e Chapecó.

Fonte: Contraf-CUT com Fetrafi-RS