Reunião ocorreu na Promotoria do ConsumidorO Ministério Público (MP), através do promotor dos Direitos dos Consumidores, convidou o Sindicato dos Bancários da Paraíba para participar de uma reunião nesta quarta-feira, 23 de novembro, às 15h, na sede daquele órgão, para discutir ações de proteção e defesa do consumidor referente à segurança bancária e o não cumprimento da Lei das Filas

Glauberto Bezerra, Promotor do Consumidor, enfatizou a parceria com a Entidade e vai defender os direitos do cidadão visando o cumprimento da lei. “O Ministério Público vai fazer valer os direitos fundamentais do cidadão como é o do consumidor visando a uma relação de consumo seguro. O Código de Defesa do Consumidor estabelece que toda prestação de serviço, como é o caso dos bancos, deve ser segura”, explicou o promotor.
 
A categoria bancária chama a atenção da sociedade para o fato de seis agências bancárias na cidade de João Pessoa, três do Itaú – Lagoa, Intermares e Tambaú e três do Bradesco – Cruz das Armas, Duque de Caxias e Epitácio Pessoa, ainda não possuírem porta giratória sem contar que o atendimento bancário decente, para os clientes, passa necessariamente pela contratação de mais bancários, bem como um maior investimento em segurança.
 
Durante a reunião, Marcos Henriques, explicou a necessidade cobrar dos bancos maiores investimento em segurança das agências e ressalta a importância do Ministério Público em discutir políticas preventivas para clientes e trabalhadores dos bancos da Paraíba. “Não podemos permitir que o consumidor pague pela falta de segurança, no que se refere à lei das filas a solução passa pela contratação de mais trabalhadores”. Os bancos, nessa corrida desenfreada pelo lucro a qualquer custo, têm penalizado os trabalhadores do ramo financeiro e a sociedade em geral, inclusive excluindo uma parcela significativa de clientes dos serviços bancários do atendimento em agências.

O Sindicato ainda destacou a gravidade da prática do assédio moral para a categoria e protocolará ofício ao MP para que essas questões sejam fiscalizadas pela Promotoria da Mulher.

Para o presidente, é louvável a iniciativa do Ministério Público em conscientizar a população de seus direitos e “por isso é tão importante a realização da audiência pública”, concluiu.

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