CONTRAF, CUT, FENAE, Intersindical, FUP e Sindicatos se reuniram para adiar a votação do PLS 555

CONTRAF, CUT, FENAE, Intersindical, FUP e Sindicatos se reuniram para adiar a votação do PLS 555
 

Representantes dos trabalhadores vão ao Senado para que o PLS 555 não fosse votado. CUT, FENAE, CONTRAF, Intersindical, FUP e Sindicatos estiveram presentes – O Dia Nacional de Luta em Defesa das Empresas Públicas, nesta quarta-feira (3), somado às diversas ações realizadas desde o início da semana, resultou em novo adiamento da votação do PLS 555, o Estatuto das Estatais, que coloca em risco as empresas públicas brasileiras. A pressão sobre os parlamentares surtiu efeito, mas a ameaça continua, já que o projeto volta para pauta no próximo dia 15.

Segundo Ernesto Shuji Izumi, secretário Formação Sindical da Contraf-CUT e funcionário do Banco do Brasil, o adiamento da votação do PLS 555 foi o resultado da mobilização dos trabalhadores. “É preciso destacar três questões principais. Primeiro, somos severamente contra a aprovação do PLS 555. Segundo, a mobilização destes dois dias no Senado foi de extrema importância para o adiamento do projeto que coloca em risco as empresas públicas brasileiras e em terceiro lugar é fundamental que os bancários continuem pressionando seus respectivos senadores para votarem contra o projeto”, ressaltou.

“Foi mais um ’round’ vencido, mas a batalha prossegue”, destacou a coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas e representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Caixa, Maria Rita Serrano. Ela está em Brasília e relatou que, a partir de encontros com os senadores Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB) foi possível viabilizar a formação de um grupo técnico que analisará as diversas polêmicas e complexidades que envolvem o PLS 555, construindo um substitutivo. No entanto, o regime de urgência para votação não foi retirado.

Na tarde desta quarta, portanto, as entidades que participam da luta contra o PLS 555 vão elaborar os próximos passos do movimento, além de avaliar a mobilização que atinge várias categorias em todo o Brasil. “Apesar da conquista de hoje e da participação de várias entidades no dia de luta, temos a convicção de que será preciso ampliar e fortalecer nossa pressão para evitar que o projeto seja aprovado nos moldes atuais”, apontou Rita Serrano.
 

Fonte: Contraf-CUT com informações do Seeb ABC

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