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Seeb Rio de Janeiro
Bancários denunciam “maldades” do Judas banqueiro nas ruas do Rio

Quando o papa Francisco I ainda era coroinha, seu professor de religião ensinava aos garotos a não confundirem Judas Tadeu, o corajoso santo protetor dos desesperados, com o Judas Iscariotes, o traidor de Cristo, abominado em todas as versões da Bíblia. Para os garotos fixarem a diferença, o professor dizia que o traidor era “aquele que foi pescar com isca no rio Tés” (com a 30 moedas).

Já no Rio de Janeiro, na quinta-feira santa, dia 28, muito católico foi rezar na igreja de São Judas Tadeu. E sem querer desmerecer esses fiéis, os dirigentes sindicais fizeram programa diferente: saíram às ruas para dar “um pau nos banqueiros”, eleitos os Judas Iscariotes da vez.

“Não faltou porrada!”, contam os dirigentes sindicais. Contra as demissões em massa, “pau neles!” Contra as metas abusivas que impõem a todos os bancários, “dá-lhes pedrada!” Contra todas as formas de assédio moral e sexual, “é ferro na boneca!”

Para o Sindicato, “por 30 bilhões de moedas, esses fariseus fazem qualquer maldade, traem a palavra empenhada em contratos com clientes e em acordos trabalhistas com seus empregados. Merecem a pecha de Judas”.

Este ano o papa vem ao Rio e há de frisar que a usura dos capitalistas é pecado capital (desculpem o trocadilho). “E os bancários estarão perdoados por baterem tanto nesses gananciosos, vendilhões do templo, sombras de Satã”, conclui o Sindicato.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Rio de Janeiro