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caixa-economica-federal 3A entrega da pauta específica do banco, aprovada durante o 31º Conecef, ocorreu em 11 de agosto. Contratação de mais empregados, fim do GDP, combate ao assédio moral e fim do voto de Minerva na Funcef estão entre os principais itens

As negociações específicas da campanha nacional 2015 com a Caixa Econômica Federal vão começar no dia 27 de agosto. Segundo a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora a Contraf-CUT e o Comando Nacional dos Bancários, na primeira reunião serão tratados os itens referentes à saúde do trabalhador e segurança bancária. As negociações ocorrem simultaneamente aos debates da pauta da categoria na mesa da Fenaban.

A entrega da pauta específica da Caixa ocorreu no dia 11 de agosto. O documento reúne itens que serão negociados durante a campanha nacional e, posteriormente, na mesa de negociações permanentes. Todos foram aprovados no 31º Conecef, realizado em junho, em São Paulo. Já a minuta geral, entregue à Fenaban no mesmo dia, é fruto da Conferência Nacional dos Bancários, que ocorreu de 31 de julho a 2 de agosto, também na capital paulista.

“As pautas geral e específica expressam os principais anseios dos bancários, principalmente no que diz respeito às condições de trabalho”, destaca a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Matheus. Em relação à Caixa, ela acrescenta: “Esperamos que a Caixa esteja disposta a negociar. Nesse sentido, a mobilização da categoria será fundamental para alcançarmos o máximo de avanço na campanha nacional”.

“Nesta campanha, o discurso da Fenaban é de atribuir o impacto da redução dos postos de trabalho à saída dos trabalhadores sem substituição. São pessoas que saem e não precisariam ser substituídas nesses postos, segundo eles. Mas é uma redução. O crescimento do sistema financeiro é muito grande. Nos interessa nesse processo debater o desemprego e a precarização”, explica o presidente da Contraf-CUT, Roberto Von der Osten.

A pauta geral tem como pontos centrais o reajuste de 16%, valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.299,66 em junho), PLR de três salários mais R$ 7.246,82, defesa do emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral, melhores condições de trabalho, fim da terceirização e vales-alimentação e refeição maiores.

Já entre os itens específicos da Caixa, destacam-se: contratação de mais empregados; fim do GDP; combate ao assédio moral; fim das metas abusivas; garantia do Saúde Caixa na aposentadoria, inclusive os que saíram pelo PADV; fim do voto de Minerva na Funcef; imediata incorporação do REB ao Novo Plano; fim da restrição de dotação orçamentária para horas extras; e extensão da licença-prêmio e do anuênio para todos os admitidos a partir de 1998.

Os locais e horários das negociações com a Caixa Econômica Federal serão divulgados posteriormente pela CEE/Caixa. Confira o calendário de reuniões:

27/08 – Saúde do trabalhador e segurança bancária
04/09 – Saúde Caixa, Funcef e aposentados
11/09 – Carreira, isonomia e organização do movimento
18/09 – Contratação, condição de funcionamento das agências e jornada/Sipon

Fonte: Fenae