Nesta quarta-feira (3), dentro das atividades do Dia Nacional de Luta Pela Caixa 100% Pública, o Sindicato dos Bancários da Paraíba realizou protestos por contratação e contra a retirada de direitos na Caixa Econômica Federal, com retardamento do expediente ao público nas Agências Cabo Branco e Epitácio Pessoa, onde funciona a Superintendência Regional da Paraíba. Na ocasião, os bancários também cobraram respeito da direção do Banco, bem como a reversão de mudanças nos critérios de incorporação de função.
Incidente – Na agência Cabo Branco, quando os funcionários já se encontravam prontos para participarem do ato público, foram convocados pelo gerente geral para participarem de uma reunião naquela unidade da Caixa.
Percebendo a manobra do gerente, a diretoria do Sindicato interveio e foi apoiada pelos bancários, que saíram para reforçar os protestos contra a falta de funcionários, a terceirização sem limites e as ameaças de privatização da Caixa Federal.
Essa não foi uma atitude isolada do gerente da agência Cabo Branco, uma vez que seu modo “próprio” de administrar já lhe rendeu denúncias da prática de assédio moral e perseguição a funcionários, que a diretoria do Sindicato levou ao conhecimento do Superintendente Regional. Mas, parece que nenhuma medida foi tomada, pois o gerente voltou a fazer pressões descabidas, inclusive quando deveria estar junto com o corpo funcional na luta em defesa da instituição financeira pública.
Marcelo Alves, presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, avaliou positivamente a participação dos bancários no Dia Nacional de Luta, uma vez que os funcionários não se deixaram levar pela astúcia do gerente. “Parabenizamos os companheiros da Caixa Econômica em participarem ativamente de um ato pacífico e ordeiro, que esclareceu a sociedade sobre os ataques para privatizar a instituição financeira que é fundamental para o desenvolvimento do país. Felizmente, o gesto equivocado do gerente não conseguiu boicotar as atividades coordenadas pelo Sindicato; muito pelo contrário, mostrou que os empregados estão sintonizados com a sua representação”, concluiu.
