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Bancários seguem fazendo história e lutando pelos seus direitos. Em São Paulo, no nono dia de greve, nesta sexta-feira 2, ficaram parados 32 mil trabalhadores em 740 locais, segundo levantamento do Sindicato. "Temos de ampliar ainda mais essa paralisação na segunda-feira. dia 5. Se tem bancário pensando que com a negociação em curso não precisa fazer greve, está aí a resposta dos banqueiros: nada de proposta", ressalta o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino.

"Se os donos dos bancos ainda não entenderam a indignação dos bancários diante da economia que querem fazer com seus salários e sua PLR, vão entender a partir de agora", acrescenta o presidente. "A greve vai crescer até eles pagarem o que é nosso por direito, mas estamos tendo de arrancar na mobilização."

Negociações frustradas

Os negociadores da Fenaban retornaram para a mesa de negociação nesta quinta e sexta-feira, dias 1 e 2, mas sem qualquer proposta para o índice de reajuste salarial, para a melhoria da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), para a preservação dos empregos, ou para a valorização dos pisos. Cobrados pelos dirigentes sindicais, voltaram a insistir que emprego não será debatido na Fenaban. Disseram que têm de consultar os banqueiros sobre a fórmula da PLR.

"Eles insistem em ignorar que os processos de fusão são um fato na economia brasileira que abala a estrutura de trabalho do setor e precisa ser regrado. Os bancos ganham com a fusão, mas querem impor perdas aos trabalhadores", destaca Marcolino.

"Ainda disseram que não haverá valorização dos pisos, que devem ter o mesmo reajuste dos salários. E sobre o reajuste, nada. Afirmaram que depende do ‘custo total’ da proposta, ou seja, só voltam ao assunto após encerrar a PLR", conta o presidente do Sindicato.

"De acordo com a Fenaban, está nas mãos dos donos dos bancos acabar com a paralisação. É um absurdo os donos dos bancos terem de vir resolver, mas se querem enrolar assim, greve neles", convoca.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

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