Em cinco anos, os bancos terão tantos usuários consultando saldos e fazendo pagamentos pelos smartphones quanto pela internet, maior canal do setor. Isso ampliará os serviços e transformará as agências em centros de relacionamento.

Com 3,3 milhões de contas-correntes cadastradas hoje, o serviço bancário em dispositivos móveis (m-banking) terá 50 milhões, em 2017.

A projeção da Febraban (federação dos bancos) será apresentada no Ciab (congresso de automação bancária), na próxima semana.

O canal se aproximará da internet, acessada por 42 milhões clientes hoje, mas que chegará a 60 milhões.

O quase pareamento ocorrerá se os sistemas operacionais dos celulares se limitarem a dois ou três, diz Luís Antonio Rodrigues, diretor de tecnologia e automação da Febraban.

A existência de, ao menos, cinco relevantes força a criação de um mesmo serviço para vários celulares. Android (Google) e iOS (Apple) são os mais famosos.

O m-banking é impulsionado pelas altas de venda de smartphones e dos acessos à internet móvel 3G. A telefonia de quarta geração, cujo leilão foi realizado nesta semana, pode acelerar o processo, afirma Pedro Bergamasco, gerente de tecnologia do Banco do Brasil.

Enquanto existem clientes sem acesso à internet, o BB lançará em julho um serviço de consulta de saldo por SMS.

Hoje, bancos e usuários já acordaram para o m-banking. O Bradesco efetua 15 milhões de transações via smartphone ao mês. O Itaú também, e 2,4 milhões de clientes já baixaram o aplicativo.

Isso faz com que o canal seja o que mais cresça. Em 2011, saltou 49%, chamando a atenção de cibercriminosos.

Nesta semana, foi identificado o primeiro ataque de "phishing" para smartphones, segundo a Kaspersky. Páginas do BB e do Itaú foram clonadas para roubar as senhas dos clientes.

O golpe chama a atenção para cuidados como não realizar operações bancárias pela internet em redes wi-fi.

Fonte: Folha de S.Paulo

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