Crédito: Seeb Brasília
Seeb Brasília
Fachada sem vidros blindados ficou danificada com a pedrada

Trabalhadores que participavam de comitês de esclarecimento em agências da W3 Sul e Norte foram alvos de violência na manhã desta quarta-feira (19), segundo dia de greve nacional, em Brasília. Pedras atiradas de um carro em movimento atingiram grevistas e quebraram vidros das agências do Santander da 503 Sul e 502 Norte.

Também foram arremessadas pedras em bancários diante das agências do HSBC e BRB da 509 Sul, HSBC da 502 Sul, Bradesco da 504 Sul, Bradesco da 502 Norte e Itaú da 708 Norte.

O Sindicato dos Bancários de Brasília repudia essa atitude covarde de agressão aos trabalhadores e tomará as medidas cabíveis contra isso.

"Nós entendemos que a greve é um instrumento legítimo dos trabalhadores. Qualquer atitude contra o direito de greve sempre será repudiada pelo Sindicato e Central Única dos Trabalhadores (CUT-DF), ainda mais quando a forma de atacar o movimento grevista é por meio de atos que colocam em risco a integridade física dos trabalhadores", declara o presidente do Sindicato e da CUT-DF, Rodrigo Britto.

Insegurança

Para a Contraf-CUT, além da agressão covarde contra o direito de greve, que precisa ser investigada, o ataque criminoso revela a fragilidade das fachadas das agências e reforça a luta dos bancários e vigilantes pela colocação de vidros blindados, conforme recomendação de policiais militares.

"O Santander, assim como os demais bancos, tem que retirar essas vidraças totalmente vulneráveis e instalar vidros blindados nas fachadas, até a altura de dois metros, a fim de eliminar riscos e proteger a vida de trabalhadores e clientes", alerta o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr. "Banco não é loja e sim local de atividade de risco", conclui.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Brasília

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