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Em protesto contra a prática de assédio moral, os bancários paralisaram as atividades da agência Cruz das Armas, do banco Santander, na capital paraibana, nesta quinta-feira, 13 de setembro.

 O protesto teve como fundamento as constantes constantes denúncias recebidas pelo Sindicato,  sobre o comportamento antiético do gestor daquela agência, que exerce uma pressão psicológica muito forte sobre os seus subordinados, através da ameaça de demissão pelo não cumprimento das metas absurdas impostas pelo banco.

O fato já foi comunicado pela representação dos bancários à direção geral do Santander, que reconheceu que realmente existe a prática do assédio moral, mas que, inexplicavelmente, ainda não tomou nenhuma providência contra o acusado.

O presidente do Sindicato, Marcos Henriques criticou a morosidade da diretoria do Santander em apurar os fatos e tomar uma atitude que preserve a tranqüilidade dos funcionários. “O pior de tudo isso é que o gestor, alvo das denúncias, é reincidente na prática do assédio moral, inclusive em outros bancos por onde passou. E, mesmo com esse histórico deplorável, ainda não foi devidamente responsabilizado pelos seus atos”, enfatizou.

Nas denúncias ao Sindicato, as vítimas descreveram as constantes humilhações sofridas, de forma tão detalhada, que até parecem um roteiro de filme de terror; e são semelhantes às que ele praticou em outro banco.

Os relatos explicitam práticas antiéticas e estarrecedoras, que incluem: condutas abusivas e constrangedoras; humilhações repetidas, para inferiorizar, amedrontar, menosprezar, desprezar, difamar e ridicularizar; risinhos, suspiros e indiferença à presença dos adoecidos pelo trabalho; ironia sistemática contra os que apresentam dificuldades para a execução dos serviços, colocando-os em situação vexatória na presente de clientes, inclusive sugerindo que peçam demissão.

O Sindicato dos Bancários vai protestar até que esse gestor seja punido exemplarmente e o clima organizacional da agência Cruz das Armas seja restabelecido. Afinal, o Santander do “Juntos fazendo acontecer”, não pode continuar tendo como slogan “Sozinho fazendo adoecer!”