Um grupo de seis das 170 vítimas do assalto aos cofres em agência na Avenida Paulista, no final de agosto, vai processar o Itaú. Eles não concordaram em receber só os R$ 15 mil que estão sendo pagos a todos os que tiveram pertences roubados.

A informação é da coluna Mônica Bergamo publicada na edição desta sexta-feira, dia 23, da Folha de S.Paulo.

Segundo o advogado Claudio Daólio, do escritório Moraes Pitombo, dois clientes tinham seguros de R$ 200 mil. Mas o Itaú estaria condicionando a indenização à assinatura de um acordo em que eles se comprometam a não cobrar mais nada na Justiça.

De acordo com a coluna, os clientes devem ingressar com as ações em duas semanas, após comprovar os valores que tinham nos cofres, para cobrar o ressarcimento.

Um deles sustenta que guardava documentos no banco e teve o escritório assaltado cinco dias após a divulgação do roubo. Uma viúva trancou no cofre a coleção de relógios do marido, e esperava os netos crescerem para distribuir as peças.

O roubo ocorreu em 27 de agosto e durou cerca de dez horas. Conforme a reportagem da Folha de S.Paulo, os conteúdos de apenas dois cofres arrombados valem, juntos, cerca de R$ 12 milhões.

Apesar de 170 cofres terem sido violados no assalto, poucos clientes registraram oficialmente a ocorrência.

Fonte: Contraf-CUT com Folha de S.Paulo

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