A taxa média de desemprego calculada pelo IBGE em seis regiões metropolitanas ficou em 7,6% em setembro, a mesma do mês anterior. A estabilidade se explica pela pouca movimentação no mercado de trabalho, que não criou vagas, mas também não registrou procura maior por emprego. Na comparação com setembro do ano passado, os dados são negativos: a taxa de (4,9% em 2014), sobe 2,7 pontos percentuais, levando o número estimado de desempregados para 1,853 milhão – são 670 mil a mais em 12 meses, um crescimento de 56,6%.

A taxa de desemprego não subiu de agosto para setembro porque não houve pressão por procura de emprego. A população economicamente ativa (PEA) variou -0,2%.

O IBGE, que divulgou a pesquisa na manhã desta quinta-feira (22), estimou em 22,683 milhões o número de ocupados, estável na comparação mensal e com queda de 1,8% ante setembro de 2014, ou 420 mil pessoas a menos. Essa situação se repete no emprego formal: o total de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,322 milhões) não varia no mês e cai 3,5% em relação ao ano passado – menos 409 mil.

Os empregados com carteira representavam 50,8% do total de ocupados um ano atrás. Agora, são 49,9%. Os trabalhadores por conta própria foram de 18,7% para 19,5%.

Entre os setores, na comparação anual, a ocupação caiu 4,3% na indústria (menos 149 mil pessoas) e 3,8% nos serviços prestados a empresas (menos 148 mil).

Já o rendimento médio dos ocupados caiu em ambas as comparações. Com valor estimado em R$ 2.179,80, a queda foi de 0,8% em relação a agosto e de 4,3% ante setembro do ano passado. A massa de rendimentos (R$ 50,3 bilhões) recuou 0,6% e 6,1%, respectivamente.

Fonte: Rede Brasil Atual