O Tribunal Superior do Trabalho (TST) indeferiu nesta sexta-feira (28) o pedido de liminar feito pelo banco e declarou não abusiva a greve dos funcionários do Banco da Amazônia. Dessa forma, continua a paralisação dos trabalhadores, que já dura 32 dias. Os bancários agora aguardam o agendamento pelo tribunal do julgamento das questões econômicas. A decisão foi da ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, vice-presidente do TST.
 

> Leia aqui a íntegra do despacho da ministra

Nesta quinta-feira (27), aconteceu a audiência de conciliação no TST sobre o dissídio coletivo ajuizado pelo Banco da Amazônia. A Contraf-CUT e as demais entidades sindicais tentaram avanços na proposta do banco, mas sem êxito. O banco não avançou em nada em sua proposta aos trabalhadores. Não evoluiu no custeio do Plano de Saúde e nem mesmo no prazo para a conclusão do Plano de Cargo e Salários, duas das demandas dos bancários. O nome do ministro Fernando Eizo Ono como relator do dissídio coletivo suscitado pelo banco.

"Os trabalhadores repudiam a atitude do banco de querer colocar fim à greve na instituição por meio do dissídio coletivo e reafirmam a convicção de que as vias democráticas, que contemplam a negociação entre bancos e entidades sindicais durante a Campanha Nacional da categoria, são o melhor caminho para a valorização dos trabalhadores e do banco", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

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